@MASTERSTHESIS{ 2018:1653212275, title = {OFÍCIO DE PROFESSOR: ENTRE O ARTÍFICE E O ARTISTA – UMA ANÁLISE ADORNIANA}, year = {2018}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1227", abstract = "Este trabalho se propõe a refletir sobre a atividade docente, a formação e a educação emancipatória, tendo como parâmetro o trabalho do artista e a dimensão estética da educação. Para realizar esse intento, recorremos à pesquisa bibliográfica. A obra de Theodor W. Adorno constitui a principal fonte de pesquisa. Os pensamentos de Theodor Adorno, assim como os demais integrantes da Teoria Crítica da Sociedade, são essenciais para desvelar as relações ideológicas que compõe a sociedade, sobretudo em meio às novas configurações, marcadas pelo predomínio da indústria cultural e a crescente destituição da individualidade dos sujeitos. Pensar o docente e a sua prática profissional é recorrente já há algum tempo. Comenius realizou esse processo no século XVII, em sua obra Didática Magna. Na obra em questão, o pensador equipara a arte de ensinar à atividade dos artífices, o que significou alguns avanços em relação à valorização do método e da sistematização do ensino. Contudo, houve também uma tentativa de instrumentalização do ensino e a submissão das finalidades educacionais às exigências realizadas pelas novas organizações do trabalho, os quais estavam se consolidando na época. Neste trabalho concebe-se a atividade do professor análoga à atividade do artista, enquanto um profissional capaz de realizar uma prática de ensino condizente com a educação emancipatória. Nessas condições, o professor assim como o artista, aplica-se à interioridade do seu objeto e preza pela valorização e a preservação das qualidades internas do seu aluno. O professor artista não se submete às necessidades originadas pela sociedade administrada, além disso, ele promove a resistência às determinações exteriores. Portanto, em meio ao predomínio exercido pela racionalidade técnica no meio social, assegurando a possibilidade de efetivação da emancipação. Esse processo viabiliza a superação em relação à lógica social promovida pela racionalidade técnica e faz com que os sujeitos libertem sua consciência das amarras ideológicas, que promovem a semiformação. Na medida em que o professor abandona as determinações externas para se aplicar no desenvolvimento das qualidades internas do aluno, ele contribui com a emancipação da sociedade como um todo, pois, uma sociedade emancipada demanda indivíduos emancipados, logo, a possibilidade de emancipação da sociedade passa primeiramente pela emancipação de cada sujeito em particular.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado - Irati)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Humanas, Letras e Artes} }