@MASTERSTHESIS{ 2018:1803828003, title = {POLIMORFISMO DO APOE E A SUA RELAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, HIPERTENSOS DIABÉTICOS E INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS}, year = {2018}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1129", abstract = "As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade entre doenças crônicas não transmissíveis e são responsáveis por 30% de todas as mortes globais, constituindo um grande e crescente fardo nos países de baixa e média renda. Uma estratégia eficaz para estudar a atribuição dos fatores genéticos em doenças multifatoriais e poligênicas é representada pela abordagem dos polimorfismos genéticos. Isso envolve primeiro identificar uma variante molecular dentro de um gene relevante, analisando sua distribuição em uma população-alvo e depois avaliando a possível associação entre os diferentes polimorfismos e a presença da doença. Dentre esses marcadores moleculares estão a Apolipoproteina E (ApoE) que é um receptor de lipoproteína de baixa densidade e desempenha um papel crucial no metabolismo do colesterol. Estudos apontam que os polimorfismos do gene ApoE atuam na modulação dos efeitos da atividade física, exercício físico e até mesmo na gordura corporal. Logo, esta pesquisa objetivou verificar a relação do polimorfismo do gene ApoE com o nível de atividade física de indivíduos saudáveis e portadores de doenças cardiovasculares. Constituíram a amostra 117 indivíduos adultos, de ambos os sexos, entre 36 e 89 anos de idade. Os indivíduos foram organizados em 3 grupos: Grupo A (portadores de Acidente Vascular Cerebral - AVC) composto por 43 indivíduos; Grupo B (hipertensos diabéticos) constituído de 40 pessoas; e 34 compuseram o Grupo C (saudáveis). O questionário Internacionar de Atividade Física - IPAQ (versão curta) foi aplicado para aferir o nível de atividade física realizada pelo indivíduo na semana anterior. Também foi aplicado um questionário auto administrado, o qual englobou dados sociodemográficos, culturais e de saúde dos indivíduos. Em seguida deu-se início ao raspado da mucosa oral e posterior extração do DNA para a avaliação genética dos polimorfismos do ApoE. Quanto as análises, inicialmente foi realizado o cálculo amostral, adotando-se nível de confiança de 95%. Verificou-se a normalidade dos dados após as caracterizações dos grupos, utilizando-se o teste de Shapiro-Wilk. Os valores relativos foram analisados por meio do teste de qui-quadrado (c²). Quando observado diferença significativa em alguma variável com a associação entre genótipos ou alelos ApoE foram expressos como odds ratio (OR) com intervalos de confiança (IC) de 95% usando o modelo de regressão logística. As associações foram testadas aplicando os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher. A regressão de Poisson com Estimador Robusto foi aplicada para calcular a Razão de prevalência entre Atividade física e genótipo. A arvore de decisão foi aplicada para detectar os padrões de proporções de genótipo associados as combinações das demais variáveis. Utilizou-se um p<0,05 como nível de significância. A idade média dos participantes foi de 59,4 anos (±12,39), em que 66,6% mulheres, 71,7% casados (as), 69,2% denominavam- se brancos (as), 45,2% possuíam como renda mensal de 1-2 salários mínimos. Outras doenças cardiovasculares foram relatadas por 28,2% dos indivíduos. A variável câncer foi apontada por 7,6% da amostra; doença respiratória em 9,4%; 18,8% afirmou ter depressão e 43,5% declarou ser fumante ou ter sido fumante por mais de 10 anos. As médias das frequências alélicas encontradas nos três grupos foram as seguintes: ꞓ 3 (69,2%); ꞓ 2 (15,8%) e ꞓ 4 (15,0%). O presente estudo revelou que as frequências alélicas foram similares das encontradas em outras regiões do mundo, prevalecendo a presença do alelo ꞓ 3 na amostra. Foram observadas associações significativas entre a presença do alelo ꞓ 2 e ser portador de AVC bem como de diabetes e hipertensão. O genótipo ꞓ 2ꞓ 3 apresentou associação significativa nos portadores de AVC, assim como observamos que o genótipo ꞓ 3ꞓ 3 se expressou significativamente em menor frequência neste mesmo grupo. Os dados obtidos neste estudo sugerem que os portadores do genótipo ꞓ 3ꞓ 3, com destaque para os homens, foram os que se associaram aos maiores tempos de atividade física semanal.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }