@MASTERSTHESIS{ 2012:1894915037, title = {Desenvolvimento e fitossanidade de ameixeiras tratadas com silício em sistema orgânico}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/125", abstract = "O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do silício (Si), aplicado via foliar em videiras cv. Syrah para o controle do míldio (Plasmopara vitícola) e ameixeiras cv. Pluma 7 no controle da bacteriose (Xanthomonas arborícola pv. pruni), mariposa oriental (Grapholita molesta) e pulgão verde (Myzus persicae), bem como no desenvolvimento das plantas. Para todos os ensaios foi utilizado o produto comercial AgriSil® (98% de SiO2). Em dezembro de 2010 foi realizado o teste de germinação de esporos de P.viticola, no laboratório de Fitopatologia do CEDETEG. Os experimentos de campo foram conduzidos no pomar experimental do departamento de Agronomia da Unicentro, por dois ciclos consecutivos (2010/2011 e 2011/2012), nos quais foram avaliadas concentrações crescentes de Si. No primeiro ciclo de estudos os tratamentos foram 0, 1, 2, 4 e 8 g L?¹ de Si, tanto para a videira quanto para a ameixeira. As aplicações foram quinzenais intercaladas com pulverização de produtos utilizados no sistema orgânico (calda bordalesa, extrato de neem, extrato de cinamomo, óleo vegetal). No segundo ciclo de avaliações foram mantidos os mesmos procedimentos do primeiro ciclo para a ameixeira. Porém, para a videira, foram suspensas as pulverizações com os produtos do sistema orgânico, mantendo-se apenas a calda bordalesa, e foram utilizadas as doses de 0, 2, 4, 8 ou 16 g L?¹ de SiO2. A severidade da doença em folhas de videira foi determinada por meio de avaliações visuais, pela escala diagramática e posterior determinação da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). O comprimento e o diâmetro dos ramos da videira e da ameixeira foram medidos nos dois anos do experimento, para avaliar o desenvolvimento das plantas. No final do segundo ano foi determinada a massa seca (MS) de parte aérea e de raízes da videira e o teor de Si foliar da videira e da ameixeira. Para avaliar a severidade da bacteriose foram feitas avaliações quinzenais coletando-se 10 folhas por planta. A infestação pela mariposa oriental foi avaliada fazendo-se a porcentagem de ponteiros atacados, e para a infestação por pulgões foi feita a contagem de indivíduos nos ramos marcados. Houve efeito quadrático das doses de SiO2 (0, 1, 2, 4 ou 8 g L?¹) sobre a germinação de P. viticola, às 12 e 24 horas após o início da incubação dos esporângios, sendo que as doses de 2 e 4 g L?¹, apresentaram as maiores porcentagens de germinação, respectivamente. No campo, nos dois ciclos de avaliações, a aplicação de Si não apresentou efeito significativo sobre a AACPD do míldio da videira, tendo havido efeito de redução apenas para a aplicação de calda bordalesa no segundo ciclo. Da mesma forma, o comprimento dos ramos do ano também não apresentou diferença significativa, porém, para o diâmetro dos ramos, observou-se redução nas plantas tratadas com Si associado à calda bordalesa. A MS apresentou efeito cúbico em função das doses de silício nos tratamentos com calda bordalesa, tanto para a parte aérea quanto para as raízes, com destaque para a dose 2 g L?¹ de Si, que apresentou maior MS. Nos tratamentos sem calda bordalesa, verificou-se efeito linear positivo tanto para parte aérea quanto para as raízes. Quanto à bacteriose da ameixeira observou-se redução da doença para todas as doses utilizadas, apresentando efeito quadrático pela análise de regressão. Verificou-se que o progresso da doença nas plantas em que se aplicou o silício na concentração de 1 g L1 foi 48% menor do que na testemunha, enquanto que os tratamentos com 2, 4 e 8 g L?¹ de silício reduziram, respectivamente, 71,5%, 72,1% e 79,5% em relação à testemunha. Nas avaliações da infestação por mariposa oriental e pulgão, assim como o crescimento e desenvolvimento das plantas de ameixeira o Si não apresentou diferença significativa entre as doses utilizadas. Os teores foliares de Si aumentaram linearmente em função das doses utilizadas tanto para a videira como para a ameixeira.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Agronomia} }