@MASTERSTHESIS{ 2017:1175710069, title = {VARIAÇÃO DO COMPLEMENTO PREPOSICIONAL DE LOCATIVO DO VERBO IR DE MOVIMENTO NA FALA DE DESCENDENTES DE ESLAVOS}, year = {2017}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1035", abstract = "O presente trabalho objetiva analisar a alternância entre as preposições para e em, que introduzem o complemento de locativo do verbo ir de movimento, na fala de descendentes de poloneses e ucranianos. Nossa fundamentação teórica enquadra-se nos estudos sociolinguísticos, com base na teoria variacionista laboviana, visando estudar os fatores linguísticos e sociais que motivam essa variação e também compará-los aos estudos já feitos sobre esse mesmo tema. Para a realização desta pesquisa, foi feito um levantamento de 433 dados a partir de 48 entrevistas retiradas do banco de dados VARLINFE (Variação linguística de fala eslava), montado por pesquisadores da UNICENTRO – campus de Irati, que buscam observar as variações linguísticas na fala de descendentes de eslavos. Dos 48 informantes, selecionamos 24 entrevistas de descendentes de eslavos do município de Mallet – PR e 24 entrevistas de descendentes de eslavos do município de Prudentópolis – PR, os quais se dividem em duas faixas etárias, 25 a 49 anos e 50 anos ou mais; três níveis de escolaridade – fundamental I, fundamental II e ensino médio, sexos masculino e feminino e etnias polonesa e ucraniana. Sendo que, na norma culta da língua portuguesa, o verbo ir de movimento é regido somente pelas preposições a e para e a preposição em constitui-se uma variante não padrão, observamos que, no polonês, assim como no ucraniano, a preposição de complemento locativo também varia – polonês do e na, ucraniano До e Ha – dependendo do grau de determinação do locativo. Dessa forma, buscamos estudar a influência dessas características linguísticas eslavas no uso dessas preposições na fala de descendentes de poloneses e ucranianos. Os resultados mostraram que as variáveis mais significativas foram configuração do N locativo e aspecto/frequência. Na análise da variável concretude do complemento locativo, a interferência linguística eslava foi confirmada. As variáveis sociais não foram relevantes nesta análise. Houve mais uso de para tanto em Mallet, quanto em Prudentópolis, mostrando que, na fala desses informantes, descendentes de eslavos, predomina o uso da preposição que representa a forma padrão.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Letras} }