@MASTERSTHESIS{ 2012:377424458, title = {Avaliação bioeconômica da cultura do milho (Zea mays L.) utilizada sob diferentes formas na alimentação de novilhos em confinamento}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/124", abstract = "As épocas de baixa remuneração pelo milho desestimulam seu cultivo e comercialização, e acarretam prejuízos aos produtores, sendo necessária a busca por alternativas que agreguem valor ao produto. Neste sentido, foram formuladas três hipóteses de utilização da cultura do milho pelo produtor que engorda bovinos em confinamento: 1) Colheita como forragem e fornecimento de dieta com silagem no confinamento; 2) Colheita de grãos e fornecimento de dieta independente de volumoso, onde o grão compõe cerca de 80% da ração dos bovinos confinados; 3) Colheita e venda somente do grão. O objetivo foi promover a avaliação bioeconômica do milho colhido para produção de silagem ou grãos para utilização na alimentação de novilhos confinados. Especificamente, pretendeu-se avaliar a exportação de macronutrientes do solo pela colheita de forragem ou grãos; posteriormente, foram empregadas dietas para bovinos confinados, onde: T1 - 100% de concentrado: grãos de milho inteiros (80%) + núcleo proteico (20%) e T2 - Silagem de milho (45%) + concentrado (55%), para a avaliação do desempenho, comportamento ingestivo, características da carcaça e de seus componentes não-integrantes; e finalmente, mensurar o potencial de retorno dos macronutrientes para o solo via esterco e realizar a análise econômica dos sistemas. A colheita da forragem resultou em maior exportação dos macronutrientes na proporção de 56% a mais de N, 74% de P, 384% de K, 228% de Ca e 322% de Mg em relação à exportação somente pela colheita de grãos. A adubação mineral da cultura foi realizada de acordo com a recomendação para produção de grãos, e foi suficiente quando se colheu apenas grãos, porém, gerou déficits ao solo de 93 kg ha?¹ de N e 84 kg ha?¹ de K quando o milho foi colhido como forragem. As dietas utilizadas no confinamento não apresentaram diferença no ganho de peso dos animais (1,513 kg dia-1); T1 apresentou melhor conversão alimentar (4,57 vs 6,67 kg kg?¹) e digestibilidade (79 vs 68 %), diminuiu o consumo de matéria seca (6,54 vs 9,45 kg dia-1) e consumo em relação ao peso (1,52 vs 2,20 %); reduziu 60% da produção de esterco, 36% do tempo de consumo e 82% do tempo de ruminação. Não houve diferença no rendimento de carcaça (53,6%) e espessura de gordura (3,63 mm); T1 apresentou maior perímetro de braço (39,6 vs 37,1 cm) e 79% a mais de proporção de baço. Considerando a adubação com esterco, os sistemas apresentaram capacidade de enriquecimento no saldo de nutrientes do solo, somente o K no sistema de forrageamento ainda apresentou déficit de 25 kg ha?¹. A dieta 100% concentrado apresentou receita líquida por animal 65% superior a dieta com silagem. Porém, a maior remuneração por área foi obtida no sistema de forrageamento (5.765 R$ ha?¹), seguido da colheita de grãos para dieta 100% concentrado (4.395 R$ ha?¹), e a menor receita líquida obtida foi com a venda de grãos (1.021 R$ ha?¹).", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Agronomia} }