@PHDTHESIS{ 2017:1589184080, title = {DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA NANOESTRUTURADO CONTENDO DISSELENETO DE DIFENILA}, year = {2017}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1004", abstract = "O disseleneto de difenila, (PhSe)2, é um organocomposto de selênio simples, conhecido pelos seus efeitos farmacológicos e toxicológicos, porém, sua aplicação clínica é limitada devido a sua baixa solubilidade aquosa, que resulta em baixa biodisponibilidade, restringindo sua eficácia. Para superar essas limitações, o presente trabalho desenvolveu nanopartículas poliméricas (Nps) contendo (PhSe)2 através do método de emulsificação-evaporação do solvente. A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) acoplada a um detector de arranjo de diodo (DAD) foi o método analítico utilizado para quantificação do (PhSe)2 presente nas nanopartículas. A validação do método foi realizada de acordo com as normatizações vigentes, a fase móvel consistiu em metanol e água acidificada (90:10, v/v), fluxo de 1 mL/min, com detecção em 240 nm. As nanopartículas de poli(ácido láctico) (PLA) contendo (PhSe)2 foram obtidas com êxito, apresentaram formato esférico e uma eficiência de encapsulação e tamanho médio próximo a 90% e 220 nm, respectivamente. O potencial zeta da formulação foi de -23 mV, valor que teoricamente garante estabilidade físico-química das partículas. As análises de infravermelho, difração de Raios X, calorimetria exploratória diferencial e termogravimetria demonstraram que o processo de nanoencapsulação promoveu amorfização do fármaco e interação do (PhSe)2 com a matriz polimérica. O estudo de estabilidade mostrou que as Nps em suspensão não apresentaram estabilidade nos 7 dias de ensaio, enquanto que as Nps liofilizadas foram estáveis durante os 3 meses de estudo tanto em temperatura ambiente, quanto refrigeradas e congeladas. O estudo de liberação in vitro mostrou que ao final das 192 h cerca de 61% do (PhSe)2 encapsulado foi liberado, e que essa liberação aconteceu através de 2 constantes, uma rápida e outra lenta, sugerindo uma cinética de segunda ordem. Através do ensaio antioxidante foi possível observar que o processo de nanoencapsulação não alterou o potencial antioxidante do (PhSe)2, uma vez que após 48 h de ensaio as nanopartículas apresentaram capacidade inibitória semelhante ao (PhSe)2 livre. No ensaio de citotoxicidade frente as hemácias, as Nps-(PhSe)2 demonstraram menor toxicidade sobre os eritrócitos que o (PhSe)2 livre. Por fim as Nps foram testadas frente as linhagens tumorais (B16-F10 e HEp-2), e os resultados obtidos foram promissores, visto que as nanopartículas de (PhSe)2 mantiveram a propriedade antitumoral do composto.Sendo assim, as nanopartículas de PLA demonstraram ser carreadores potenciais para o (PhSe)2, com características físico-químicas adequadas, menor citotoxicidade sobre células normais e manutenção da atividade antioxidante e antitumoral.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química (Doutorado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia} }