@MASTERSTHESIS{ 2012:92439983, title = {HIDRÓLISE DO AMIDO DA BATATA DOCE POR ENZIMAS PURIFICADAS E PRODUZIDAS POR Aspergillus niger EM CONDIÇÕES OTIMIZADAS}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/27", abstract = "A batata-doce [Ipomoea batatas (L) Lam] apresenta-se como uma excelente fonte de biomassa para produção de álcool combustível, associada a baixo custo de produção e rusticidade, porém inviável economicamente devido a altos custos em seu processo de hidrólise. As atividades desenvolvidas neste estudo visaram otimizar a produção de enzimas amiláceas produzidas por Aspergillus niger e posteriormente utilizá-las no processo hidrolítico de cinco cultivares de batata-doce, bem como comparar a eficiência destas com enzimas comerciais. A fim de se estabelecer níveis de produção de amilases mais elevados, foram avaliadas diferentes condições de cultivo do fungo tais como fonte de carbono, pH do meio de cultivo, cinética e temperatura de crescimento. Posteriormente, as melhores condições hidrolíticas para batata-doce foram determinadas utilizando-se tanto enzimas purificadas (?-amilase e amiloglicosidase) quanto produzidas por A. niger. Os açúcares redutores totais foram quantificados pelo método ADNS (Miller, 1959) e o teor de glicose por meio da utilização do kit glicose método enzimático. Excelentes níveis de produção de amilases foram obtidos quando A. niger foi cultivado em farinha de mandioca, por cinco dias, pH 5,0 e a temperatura de 30°C. Maior eficiência do processo hidrolitico da cultivar UGA 5 em relação ao custo/benefício empregando-se enzimas comerciais foi obtida por meio da associação de amiloglicosidase e ?-amilase purificadas, nas concentrações de 0,5 U/g amido e 750 U/g amido, respectivamente, por 120 minutos. Ao se empregar as enzimas produzidas por A. niger, as melhores condições de hidrólise estabelecidas para este mesmo cultivar foram seis horas de reação, temperatura de 60ºC e pH 4,5, resultando na liberação de 0,76 g de açúcares redutores e 0,53 g de glicose, a partir de 1 g de batata-doce. Após sua otimização, o processo hidrolítico foi avaliado sobre todas as cultivares. Dentre elas, a UGA56 apresentou os maiores rendimentos, porém a UGA5 mostrou-se mais promissora, por apresentar maior produtividade e bons índices de sacarificação, correspondendo a 0,77 g de glicose para enzimas purificadas e 0,53 g para enzimas fúngicas, implicando, estequiometricamente em 50 e 34 ml de etanol. O bioprocesso utilizando A. niger como produtor de amilases se mostrou satisfatório, possibilitando boa conversão do amido de batata-doce em açúcares e, principalmente, uma considerável redução nos custos associados ao processo de sacarificação.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioenergia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }