@MASTERSTHESIS{ 2018:1652582785, title = {CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE PÊSSEGOS COM APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS ADITIVADOS DE EXTRATO DE ERVA-MATE}, year = {2018}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2357", abstract = "O pêssego é um fruto climatérico de clima temperado consumido em vários países, sendo uma importante fonte de vitaminas e nutrientes para a dieta humana. Porém, a conservação inadequada pós-colheita pode inf/luenciar na qualidade do pêssego e gerar altos níveis de perda. O objetivo foi verificar o potencial da aplicação de revestimentos, à base de glicerol ou fécula de mandioca, aditivados de extrato de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hill) na conservação pós-colheita de pêssegos. Para o primeiro ano de avaliação, foram utilizados frutos cv. Della Nona e os tratamentos utilizados foram: frutos sem revestimento (Testemunha), frutos com revestimentos à base de glicerol aditivados de extrato de erva-mate na concentração de 0g L-1 (G+0%E), 5 g L-1 (G+5%E), 10 g L-1 (G+10%E) e 15 g L-1 (G+15%E) e frutos com revestimentos à base de fécula de mandioca aditivados de extrato de erva-mate nas concentrações de 0 g L-1 (F+0%E), 5 g L-1 (F+5%E), 10 g L-1 (F+10%E) e 15 g L-1 (F+15%E). Os frutos foram armazenados por 20 dias a 1 ºC com 95% de umidade relativa (UR). No segundo ano de experimentação foram utilizados pêssegos cv. Kampai divididos nos seguintes tratamentos: testemunha (frutos tratados com água destilada), frutos com revestimentos à base de glicerol aditivados de extrato de erva-mate na concentração de 0g L-1 (Glicerol) e 15 g L-1 (G+15%E) e frutos com revestimentos à base de fécula de mandioca aditivados de extrato de erva-mate na concentração de 0 g L-1 (Fécula) e 15 g L-1 (F+15%E). Os frutos foram armazenados por 13 dias a 1 ºC com 95% de umidade relativa (UR). Para avaliação da qualidade pós-colheita dos frutos foram realizadas análises físico-químicas, incluindo sólido solúveis (SS), acidez titulável (AT), ratio (SS/AT), perda de massa, firmeza e antocianinas. Para avaliação do efeito direto in vitro dos revestimentos no crescimento fungo Monilinia fructicola, agente causal da podridão parda, avaliou-se a germinação de conídios e a área abaixo da curva de crescimento micelial (AACCM). Para avaliação do controle da podridão parda in vivo, os frutos foram inoculados com o fungo M. fructicola e avaliados para determinar incidência (%) e índice de infecção e as enzimas peroxidase e polifenoloxidase. Observou-se que o uso de revestimentos reduziu a perda de massa em 49% e teor de sólidos solúveis e aumentou a firmeza dos frutos, retardou o escurecimento da epiderme dos frutos e a evolução das colorações vermelha e amarela. A adição das doses do extrato aquoso de erva-mate influenciou na qualidade pós-colheita dos frutos e na efetividade dos revestimentos. Para os frutos revestidos com glicerol as menores doses de erva-mate reduziram a perda de massa e o teor de sólidos solúveis e para coloração as doses de 0 g L-1, 5 g L-1 e 15 g L-1 retardaram o escurecimento da epiderme e evolução da coloração vermelha. No revestimento dos frutos com fécula de mandioca a adição do extrato de erva-mate nas concentrações de 5 g L-1e 15 g L-1 promoveu maior firmeza dos frutos e a dose de 5 g L-1 menor teor de sólidos solúveis, para coloração a erva-mate aumentou escurecimento de epiderme e acelerou a evolução da coloração vermelha. Para pêssegos cv. Kampai o tratamento com glicerol apresentou maior conservação das características físico-químicas no período de armazenamento em relação aos revestidos com fécula de mandioca. O tratamento com glicerol promoveu maior desenvolvimento de coloração vermelha nos frutos, o que coincide com os resultados de antocianinas. Os revestimentos não foram eficientes no controle in vitro de M. fructicola, sendo que as maiores doses promoveram maior AACCM e para germinação de conídios a dose de 10% do extrato foi mais eficiente no controle do patógeno. No controle in vivo o tratamento F+15% inibiu completamente o desenvolvimento da podridão parda nos pêssegos em pêssegos cv. Della Nona, para pêssegos cv. Kampai, as menores incidências e índice de infecção foram observados para a maior dose do extrato de erva-mate, tanto para glicerol quanto para fécula de mandioca. Para as enzimas, o uso de revestimentos promoveu aumento da atividade de peroxidase.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Agronomia} }