@MASTERSTHESIS{ 2023:220688224, title = {AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS NO PROCESSO DE ENSINO REMOTO DOS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NOS ANOS INICIAIS}, year = {2023}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2065", abstract = "O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do desenvolvimento neurológico, caracterizado por atrasos e desvios sociocomunicativos e manifestações de comportamentos restritos e repetitivos, variando em níveis de gravidade baseado na funcionalidade, sendo considerado por lei como deficiência, garantindo assim todos os seus direitos, principalmente à inclusão escolar. Dessa forma, se faz necessário investigar as prática pedagógicas inclusivas, tema de grande relevância e que já há algumas pesquisas sobre o assunto, porém esse estudo realizou-se em um contexto diferente, tendo com objetivo analisar as práticas pedagógicas inclusiva no processo de ensino remoto dos os estudantes com Transtorno do Espectro Autista, devido o período de isolamento/distanciamento social que ocorreu desde março de 2020 em decorrência da pandemia da Covid-19, onde as aulas passaram a ocorrer somente de forma remota. A metodologia de pesquisa se caracterizou como Pesquisa de Campo, com entrevista semiestruturada com 5 professoras da rede municipal de ensino, que lecionam em classes do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental Séries Iniciais, do município de Guarapuava, PR. Como critério principal para entrar na pesquisa, as professoras deveriam ter alunos com TEA incluídos nas classes regulares de ensino. Além disso, houve levantamento de dados sobre o tema por meio da busca em literatura existente e análise do planejamento municipal de ensino. Durante a entrevista semiestruturada, as respostas foram agrupadas em sete categorias: Perfil dos Professores, Perfil da Turma, Perfil do Aluno TEA, Planejamento e Práticas Pedagógicas, Desafios do Ensino Remoto, Acompanhamento e Formação Continuada. O estudo das teses e dissertações publicadas nos últimos 10 anos revelou uma grande necessidade de formação continuada e de mais informação sobre TEA. Os resultados desta pesquisa demonstraram que o número de crianças TEA incluídas nas turmas regulares é crescente, mas a necessidade de informação sobre o transtorno e de formação continuada específica para a inclusão continua sendo necessário para que a inclusão aconteça de forma integral, além da falta de professores de apoio com formação adequada. Ficou evidente ainda que os alunos que tiveram acompanhamento de professor tutor durante o ensino remoto conseguiram alcançar aprendizagem satisfatória, quando comparado à aqueles que não tiveram tutor. Entre as entrevistadas, apenas uma professora não considerou difícil o ensino remoto, justificando que os pais eram muito presentes no dia-a-dia do aluno. As principais dificuldades relatadas foram o contato com o aluno, que nem sempre respondia às mensagens enviadas. Por fim, conclui-se que as práticas pedagógicas foram adaptadas para o ensino remoto e para a inclusão de alunos com TEA.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado - Irati)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Humanas, Letras e Artes} }