@MASTERSTHESIS{ 2022:2087279866, title = {Otimização da amostragem para estudos populacionais com locos de microssatélites em espécies Neotropicais de Drosophila (Diptera, Drosophilidae)}, year = {2022}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1980", abstract = "Definir o tamanho da amostra de indivíduos de populações naturais que possa representar de maneira fidedigna a variabilidade genética é um importante fator para o estudo da estrutura genética populacional. O baixo número de indivíduos amostrados pode trazer conclusões errôneas, enquanto um número muito alto, além de ser muito laborioso, pode ser um desafio à coleta para alguns grupos de animais, e também pode representar desperdício de recursos financeiros aplicados na análise. Desta maneira, torna-se relevante a determinação do tamanho amostral adequado que seja representativo da variação natural, com o menor custo e esforço laboratorial possível. O objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho amostral que representa a variabilidade genética de locos de microssatélites para estudos populacionais de espécies de Drosophila da região Neotropical, com otimização dos recursos e esforços de coleta e laboratorial, o N ideal. Foram utilizados 100 genótipos de locos de microssatélites de indivíduos de populações naturais para cada uma de quatro espécies de Drosophila: D. ornatifrons, D. antonietae, pertencentes ao subgênero Drosophila, e D. prosaltans e D. sturtevanti, do subgênero Sophophora. Das matrizes originais, foram sorteadas 50 subamostras para os seguintes tamanhos populacionais (N): 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 75 e 95 indivíduos. Para todas as 50 subamostras para cada N, foi avaliada a porcentagem da detecção de todos os alelos representativos (frequência ≥ 5%) da amostra original, heterozigosidade média esperada (He), e o índice de diferenciação genética (Fst) com a amostra original. O N ideal para cada espécie foi estabelecido a partir da análise não paramétrica dos valores não significativos de He e Fst pareados entre os diferentes tamanhos populacionais, e para a detecção dos alelos representativos, foi considerada a presença destes em ao menos 95% das 50 subamostras para no mínimo 70% dos locos de microssatélites. Após a determinação do N ideal, os alelos raros (frequência < 5%) da matriz original foram substituídos por outros genótipos com alelos não raros (também provenientes de populações naturais), e desta matriz sem alelos raros foram sorteadas 50 subamostras com o N ideal. As composições genéticas das 50 subamostras do N ideal com os alelos raros foi comparada com as do N ideal sem alelos raros, por meio do programa STRUCTURE. De acordo com os parâmetros estabelecidos, os tamanhos amostrais para D. ornatifrons, N = 25, para D. antonietae, N = 30, D. prosaltans e D. sturtevanti, N = 35, foram considerados ideais para a análise da estrutura genética. Não foi observado efeito acentuado dos alelos raros na distribuição das proporções dos grupos genéticos dos indivíduos, determinados pelo STRUCTURE, dentro das classes de agrupamento propostas. As espécies do subgênero Drosophila provavelmente apresentaram menor N ideal devido a menor diversidade genética, resultado da especificidade de suas dietas, proteica no caso de D. ornatifrons e cactofila para D. antonietae. Por outro lado, o generalismo das espécies do subgênero Sophophora, D. prosaltans e D. sturtevanti, resulta em maior diversidade genética e, consequentemente, maior N ideal para análises populacionais com locos de microssatélites. Os resultados deste trabalho também mostraram que o mesmo N ideal pode ser empregado em caso de locos de microssatélites transferidos entre espécies próximas filogeneticamente, como foi o caso dos locos descritos para D. sturtevanti e transferidos para D. prosaltans.", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais} }