@MASTERSTHESIS{ 2015:2122039649, title = {FERTILIDADE DO SOLO, NUTRIÇÃO DE PLANTAS, PRODUÇÃO DE GRÃOS E RENDA ACUMULADA EM FUNÇÃO DE DOSES E PARCELAMENTOS DE GESSO AGRÍCOLA EM PLANTIO DIRETO}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/182", abstract = "O gesso agrícola (CaSO4.2H2O) contém nutrientes essenciais às plantas e, após sua reação, diminui a atividade do alumínio (Al³+) no solo superficial e de subsuperfície, favorecendo a fertilidade e o crescimento das raízes, com benefícios à absorção de água e nutrientes e à produção das culturas. Neste trabalho, avaliaram-se os efeitos de doses e parcelamentos do gesso na fertilidade de um Latossolo Bruno de Guarapuava, Paraná, na nutrição e produtividade das culturas na sucessão milho-trigo-soja-milho, bem como na produção e na rentabilidade acumuladas após oito cultivos sob sistema plantio direto (PD). Trata-se de um estudo de longa duração, cujos tratamentos constituem um fatorial (4x3) + 1, sendo quatro doses de gesso (3, 6, 9 e 12 Mg ha?¹) e três níveis de parcelamento (P1 = sem parcelamento, 100% da dose em 2009; P2 = parcelamento em dois anos, 50+50% da dose em 2009 e 2010; P3 = parcelamento em três anos, 33+33+33% em 2009, 2010 e 2011), com um tratamento adicional sem aplicação de gesso (controle). O solo foi amostrado em 2012 e 2013, aos 06 e 18 meses após a última aplicação de gesso, em camadas estratificadas até 80 cm. O milho foi semeado em novembro de 2011, o trigo em julho de 2012, a soja em dezembro de 2012 e novamente o milho em outubro de 2013, sendo todos esses cultivos submetidos à amostragem de folhas para análise química. No solo, o uso de gesso aumentou os teores de cálcio (Ca²+) em todas as camadas (2012 e 2013) e o pH nas camadas de 20-40 (2012), 40-60 (2012 e 2013) e 60-80 cm (2012 e 2013), e reduziu os teores de Al³+ em todas as camadas (2012 e 2013) e os de magnésio (Mg²+) até 60 cm (2012 e 2013), sem efeito de parcelamento em nenhum dos casos. Já a relação Ca/Mg aumentou linearmente com as doses até 80cm em 2012 e até 60 cm em 2013, com efeito de parcelamento na camada de 0-10 cm: P1 foi inferior a P2 e P3 e estes similares entre si em 2012, e P1 foi inferior a P3 em 2013. O teor de enxofre (S-SO42-) aumentou linearmente com as doses em todas as camadas nos dois anos, com efeito de parcelamento até 60 cm, sendo o S-SO42- maior com as doses parceladas. Os teores de potássio (K+), fósforo (P) e acidez potencial (H + Al) não foram alterados pelos tratamentos. Nas folhas, o efeito das doses de gesso foi linear, aumentando os teores de Ca e S e diminuindo os de Mg, em todas as culturas e sem efeito de parcelamento. Em produtividade, o milho respondeu de forma quadrática às doses nas safras de 2011/2012 e 2013/2014, com máxima eficiência técnica (MET) em 6,38 e 6,34 Mg ha?¹ de gesso, respectivamente, diferentemente do trigo (2012) que respondeu com aumento linear em safra sob restrição hídrica, com MET em 12 Mg ha?¹ de gesso. Já a produtividade da soja não foi afetada pelas doses de gesso, e nenhuma cultura isoladamente respondeu em produtividade ao parcelamento. Quanto à produtividade acumulada de oito culturas de grãos desde o início do experimento, de 2009 a 2014, houve interação dose x parcelamento, com resposta quadrática às doses em todos os níveis de parcelamento, mas com MET em 5,81, 7,27 e 7,96 Mg ha?¹ de gesso em P1, P2 e P3, respectivamente. Em rentabilidade, as doses 3 e 6 Mg ha?¹ de gesso foram melhores, sendo mais rentáveis que o controle a partir de um menor de cultivos e também no acumulado ao final do período, em todos os parcelamentos, com vantagem para 6 Mg ha?¹ em P1 e P2. A dose de 9 Mg ha?¹ gerou renda equivalente à obtida com 3 e 6 Mg ha?¹ somente em P3 e no último cultivo. Com 12 Mg ha?¹, até o final do período prevaleceram os prejuízos em todos os parcelamentos.", publisher = {UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Mestrado)}, note = {Unicentro::Departamento de Agronomia} }