@MASTERSTHESIS{ 2019:338141527, title = {Influência do Exercício Físico Contínuo e Intermitente na Variabilidade da Frequência Cardíaca de Adolescentes com Diabetes Tipo 1}, year = {2019}, url = "http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1142", abstract = "Introdução: A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) é um marcador de modulação do Sistema Nervoso Autônomo (SNA), o qual é controlado, principalmente, pelas vias simpática e parassimpática. Sabe-se que o Exercício Físico (EF) altera a Modulação Autonômica Cardíaca (MAC), entretanto, para pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DMT1) o EF exige cuidados adicionais (por exemplo, monitoramento glicêmico), o que torna a resposta da MAC ao EF pouco explorada nessa população. Objetivo: Analisar a resposta aguda da MAC durante Exercício Físico Contínuo (EFC) e Exercício Físico Intermitente (EFI) em adolescentes com DMT1. Metodologia: O estudo descritivo analítico (desenho quase-experimental) incluiu 15 adolescentes (13,2±1,6 anos) com DMT1, em 5 etapas de protocolo: I) início – realizou-se a identificação dos dados gerais, teste de Aptidão Cardiorrespiratória (VO2máx) e implantação do sensor glicêmico; II) após 48h da etapa I – realizou-se o teste de EFC (30min., com 60% do VO2máx); III) após 48h da etapa II – realizou-se a troca do sensor glicêmico implantado na etapa I; IV) após 1 mês da etapa III – realizou-se o teste de EFI (30min., com 60% do VO2máx), incluindo-se a cada 5min., 10seg. de intensidade ≅100% do VO2máx; V) após 48h da etapa IV – realizou-se a retirada do sensor glicêmico implantado na etapa III. Houve monitoramento glicêmico antes, durante e após os testes. Os participantes utilizaram monitor cardíaco Polar® no decorrer dos exercícios. Para análise da VFC, as séries do intervalo R-R (iR-R) gravadas pelo monitor foram corrigidas com o programa Kubios®. A Raiz Quadrada da Média do Quadrado das Diferenças entre os iR-R Normais Adjacentes (RMSSD) e os índices não-lineares da VFC foram comparados entre EFC e EFI com o teste de Wilcoxon. A influência foi verificada com a Análise de Covariância. Foi considerado o erro alfa de 5%. Resultados: Não houve diferença na RMSSD. Nos índices não-lineares, houve diferença apenas na magnitude mediana absoluta da Entropia Aproximada (ApEn) e da Entropia da Amostra (SampEn). A ApEn foi de 1,1 e 1,0 e a SampEn foi de 1,4 e 0,9 para EFC e EFI, respectivamente. Desse modo, o EFC elevou a ApEn (β: 0,10; IC95%: 0,04 – 0,17; p: 0,031) e a SampEn (β: 0,52; IC95%: 0,33 – 0,71; p: 0,001) em relação ao EFI. Conclusão: A resposta aguda da MAC foi pouco determinada pelo tipo de EF. A diferença na ApEn e na SampEn pressupõem que o EFC produz maior irregularidade na MAC. Como sabidamente adolescentes com DMT1 têm propensão à baixa resistência cardíaca para o EF, ao considerar exclusivamente a influência sobre a MAC, a alteração observada na regularidade (ApEn e SampEn) da VFC (iR-R), indica que o EFC pode ser mais recomendado para esse público (ou seja, EFC sobrecarrega menos a MAC do que EFI em uma sessão com a mesma duração).", publisher = {Universidade Estadual do Centro-Oeste}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)}, note = {Unicentro::Departamento de Saúde de Irati} }