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Tipo do documento: Dissertação
Título: SER MÃE/MULHER EM FAMÍLIAS MONOPARENTAIS: UMA DISCUSSÃO INTERSECCIONAL DE CLASSE, RAÇA E GÊNERO
Autor: RICKLI, JESSYKA LOPES 
Primeiro orientador: Klanovicz, Luciana Rosar Fornazari
Resumo: Esta dissertação buscou caracterizar o fenômeno da monoparentalidade feminina, segundo as intersecções de classe, raça e gênero. Pretendemos compreender essa problemática a partir da perspectiva interseccional. Considera-se que essas discussões podem contribuir para pensar a monoparentalidade feminina de forma heterogênea, destacando as particularidades vivenciadas pelas mulheres/mães que cuidam de seus filhos sozinhas. O desenvolvimento desta pesquisa inicia-se com as mudanças nos arranjos familiares, com uma discussão histórica que parte do modelo nuclear burguês, até chegar às novas configurações familiares, destacando as famílias monoparentais femininas. Dando fundamento para essa pesquisa, foi realizado um levantamento bibliográfico, objetivando identificar os conceitos desenvolvidos pela academia científica brasileira sobre o fenômeno da monoparentalidade feminina, utilizando-se de dissertações e teses com recorte temporal dos anos 2000 a 2020, podendo, dessa forma, contextualizar sobre o discurso produzido diante desse fenômeno para, então, podermos retornar para o âmbito local e ouvir as histórias das mulheres/mães em famílias monoparentais. A metodologia de pesquisa pauta-se em uma pesquisa qualitativa, com coleta de dados, tendo como alicerce as teorias e técnicas da História Oral, permitindo, assim, visualizar as experiências vivenciadas no cotidiano de famílias monoparentais femininas. Dessa forma, foram realizadas doze entrevistas com uma diversidade de mulheres/mães, destacando as subjetividades em ocupar esse lugar. As análises das entrevistas dividiram-se em três categorias: significação da maternidade, responsabilidade paterna e redes de apoio. A partir das análises bibliográficas e das entrevistas realizadas, percebe-se as dificuldades em ocupar o lugar materno, cercado este, por sentimentos de exaustão, abandono, sobrecarga, mas também sentimentos de bem-estar e realização, vivências essas atravessadas por diferentes desigualdades sociais. Os relatos das entrevistadas corroboram com as prerrogativas dos papéis de gênero, em que a naturalização da maternidade é vista como o único destino possível, sendo direcionado apenas a elas a responsabilidade pelo cuidado, proteção e sustento de seus filhos.
Abstract: This thesis aimed to characterize the phenomenon of female single parenthood, according to the intersections of class, race and gender. We intend to understand this problem from the intersectional perspective. It is considered that these discussions can contribute to thinking about female single parenthood in a heterogeneous way, highlighting the particularities experienced by women/mothers who take care of their children alone. The development of this research begins with changes in family arrangements, with a historical discussion that starts from the bourgeois nuclear model, until it reaches new family configurations, highlighting female single-parent families. As a basis for this research, a bibliographical survey was carried out, aiming to identify the concepts developed by the Brazilian scientific academy on the phenomenon of female single parenthood, using dissertations and theses with a temporal cut from the years 2000 to 2020, being able, in this way, to contextualize about the discourse produced in the face of this phenomenon, so that we can return to the local scope and hear the stories of women/mothers in single-parent families. The research methodology is based on a qualitative research, with data collection, based on the theories and techniques of Oral History, thus allowing the visualization of the experiences lived in the daily life of female single-parent families. In this way, twelve interviews were carried out with a variety of women/mothers, highlighting the subjectivities in occupying this place. The analyzes of the interviews were divided into three categories: meaning of motherhood, paternal responsibility and support networks. Based on the bibliographical analyzes and the interviews carried out, one can see the difficulties in occupying this place, surrounded by feelings of exhaustion, abandonment, overload, but also feelings of well-being and accomplishment, experiences that are crossed by different social inequalities. The interviewees' reports corroborate the prerogatives of gender roles, in which motherhood is destined only to women, who, in most cases, are solely responsible for caring for their children.
Palavras-chave: Famílias monoparentais femininas
Interseccionalidade
História Oral
Female single-parent families
Intersectionality
Oral History
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS
CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Sigla da instituição: UNICENTRO
Departamento: Unicentro::Departamento de Saúde de Irati
Programa: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado Interdisciplinar)
Citação: RICKLI, JESSYKA LOPES. SER MÃE/MULHER EM FAMÍLIAS MONOPARENTAIS: UMA DISCUSSÃO INTERSECCIONAL DE CLASSE, RAÇA E GÊNERO. 2023. 132 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário - Mestrado Interdisciplinar) - Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati, PR.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2120
Data de defesa: 13-Mar-2023
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário (Mestrado)

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