Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2018
Tipo do documento: Dissertação
Título: A PRODUÇÃO ORAL DA SEQUÊNCIA /AN/ DO ESPANHOL POR FALANTES PARANAENSES: UMA ANÁLISE ACÚSTICA VIA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
Autor: BANKERSEN, IEDA NOLASCO BELÉM 
Primeiro orientador: Costa, Luciane Trennephol da
Resumo: No português do Brasil, pode-se dizer que há dois tipos de nasalidade: a fonológica, que marca a nasalidade obrigatória recebida pela vogal quando seguida de uma consoante nasal na mesma sílaba (como em “campo”); e a fonética, que marca a nasalidade recebida por uma vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no ataque da sílaba seguinte, como em “cama” (MATTOSO C., 2005). Em espanhol, a nasalização vocálica não tem relevância fonológica; apenas fonética (RODRIGUES, 2014). Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo. Devido à proximidade existente entre as línguas portuguesa e espanhola e, com base nos pressupostos teóricos dos estudos de Consciência Fonológica (LAMPRECHT; DUTRA; SCHERER; BARRETO; BRISOLARA; SANTOS; ALVES, 2009), este estudo propõe-se investigar o desenvolvimento na produção oral da vogal /a/ do espanhol, em contextos nasais realizada por estudantes de espanhol como segunda língua, brasileiras, residentes no estado do Paraná. A hipótese da qual parte este trabalho é a de que a atividade de estímulo à consciência fonológica recebida exercerá efeitos diferenciados em situação de produção oral monitorada. O corpus para a realização da pesquisa constituiu-se de uma amostra de quatro brasileiras falantes de espanhol L2 em nível inicial, com idades entre 45 e 50 anos, separadas em dois grupos – grupo experimental e grupo de controle. O grupo controle realizou uma gravação e o grupo experimental duas, sendo uma após atividade de estímulo à consciência fonético fonológica. Os dados foram submetidos à análise acústica, comparados entre si e plotados em tabelas. Após análise acústica dos detalhes fonéticos de valores formânticos e duração relativa da vogal, os resultados evidenciaram que os valores médios de F1 da vogal em contexto nasal aumentaram para as duas informantes do grupo experimental após a atividade de estímulo à consciência fonético-fonológica evidenciando a sua pertinência para uma produção menos nasalizada. Para finalizar, realizou-se breve discussão no que se refere aquilo que os dados podem sugerir sobre o fato de que aprender uma nova língua demanda um processo no desenvolvimento de consciência fonológica.
Abstract: En el portugués de Brasil, se puede decir que hay dos tipos de nasalidad: la fonológica, que marca la nasalidad obligatoria recibida por la vocal cuando seguida de una consonante nasal en la misma sílaba (como en “campo”); y la nasalidad fonética, que marca la nasalidad recibida por una vocal de una rima vacía seguida de una consonante nasal en el ataque de la sílaba siguiente, como en “cama” (MATTOSO C., 2005). En español, la nasalización vocálica no tiene ninguna relevancia fonológica, sino fonética (RODRIGUES, 2014). No obstante, aunque ocurra alguna nasalización, esta será imperceptible para el hablante nativo. A causa de la proximidad que existe entre las lenguas portuguesa y española y, basados en los presupuestos teóricos de los estudios de Conciencia Fonológica (LAMPRECHT; DUTRA; SCHERER; BARRETO; BRISOLARA; SANTOS; ALVES, 2009), este estudio se propone a investigar el desarrollo de la producción oral de la vocal /a/ del español, en contextos nasales, realizada por estudiantes de español como segunda lengua, brasileñas, residentes en la provincia de Paraná. La hipótesis de la que parte este trabajo es la de que la actividad de estímulo a la conciencia fonológica recibida será capaz de ejercer efectos diferenciados en la situación de producción oral monitoreada. El corpus para la realización de la pesquisa se constituyó de muestra de cuatro participantes brasileñas, hablantes de español L2 en nivel inicial, con edades entre 45 y 50 años, separadas en dos grupos – grupo experimental y grupo control. El grupo control realizó una grabación y el grupo experimental dos, en que una se realizó después de la actividad de estímulo a la conciencia fonológica. Los datos fueron sometidos a análisis acústico, comparados y demostrados en tablas. Tras análisis acústico de los detalles fonéticos de valores formánticos y duración relativa de la vocal, los resultados revelan que los valores medianos de F1 de la vocal en contexto nasal aumentaron para las dos informantes del grupo experimental luego de la actividad de estímulo a la conciencia fonético fonológica, evidenciando su pertinencia para una producción menos nasalizada. Finalmente, se realizó discusión en lo que se refiere a lo que los datos pueden sugerir sobre el hecho de que aprender una nueva lengua remite a un proceso de desarrollo de conciencia fonológica.
Palavras-chave: Nasalização Vocálica
Consciência Fonológica
Espanhol como L2
Análise Acústica
Nasalización Vocálica
Conciencia Fonológica
Español como L2
Análisis Acústico
Área(s) do CNPq: LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Sigla da instituição: UNICENTRO
Departamento: Unicentro::Departamento de Letras
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado)
Citação: BANKERSEN, IEDA NOLASCO BELÉM. A PRODUÇÃO ORAL DA SEQUÊNCIA /AN/ DO ESPANHOL POR FALANTES PARANAENSES: UMA ANÁLISE ACÚSTICA VIA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA. 2023. 114 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Letras - Mestrado) - Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/2018
Data de defesa: 28-Fev-2023
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação - IEDA NOLASCO.pdfDissertação - IEDA NOLASCO6,39 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.