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http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1759
Tipo do documento: | Tese |
Título: | DESENVOLVIMENTO DE NANOPARTÍCULAS DE POLI(ÁCIDO LÁCTICO) REVESTIDAS COM QUITOSANA CONTENDO ÁCIDO URSÓLICO E AVALIAÇÃO DO PERFIL FARMACOCINÉTICO APÓS ADMINISTRAÇÃO ORAL EM RATOS |
Título(s) alternativo(s): | Development of Poly(Lactic Acid) Nanoparticles coated with Chitosan containing Ursolic Acid and evaluation of the pharmacokinetic profile after oral administration in rats |
Autor: | Antônio, Emilli |
Primeiro orientador: | Mainardes, Rubiana Mara |
Primeiro coorientador: | Khalil, Najeh Maissar |
Resumo: | O ácido ursólico (AU) é um triterpenoide pentacíclico derivado de diversas plantas e ervas medicinais, e apresenta atividades anti-inflamatória, antioxidante e antitumoral. Entretanto, sua baixa hidrossolubilidade limita sua biodisponibilidade, impossibilitando sua administração pela via oral. Entre as estratégias para aumentar a biodisponibilidade de moléculas pela via oral está a nanoencapsulação. As nanopartículas poliméricas (Nps) promovem liberação modificada, proteção do ativo contra degradação, menor toxicidade, além do que, os fármacos veiculados podem ter seu tempo de meia-vida alterado e seu perfil de biodisponibilidade aumentado. Neste trabalho desenvolveu-se Nps de poli(ácido láctico) (PLA) revestidas com quitosana (QS) para veiculação do AU, como estratégia para aumentar a sua biodisponibilidade. As Nps foram preparadas pela técnica da emulsificação-evaporação do solvente e apresentaram diâmetro médio de 300 nm, potencial zeta de +28 mV, o que confirma a presença da QS na superfície das partículas, e cerca de 90% de encapsulação do AU. A caracterização por microscopia eletrônica de varredura mostrou o formato esférico das partículas e a sua homogeneidade de tamanho. As análises de interação fármaco-polímero (difração de raios X, espectroscopia na região do infravermelho, calorimetria exploratória diferencial) mostraram que o processo de nanoencapsulação gerou amorfização do AU e não causou nenhum tipo de interação que descaracterizasse quimicamente o fármaco. Após o armazenamento das Nps liofilizadas por 180 dias, estas não apresentaram tendência à agregação, entretanto, as Nps em suspensão tiveram seu potencial zeta alterado quando armazenadas por mais de 30 dias. O estudo de estabilidade das Nps nos fluídos gastrointestinais mostrou que as Nps revestidas com QS apresentaram uma boa estabilidade no fluído gástrico e intestinal simulado, protegendo o fármaco das variações de pH. O ensaio de liberação in vitro demonstrou que após 144 h, cerca de 53% do AU foi liberado através de difusão das Nps, seguindo a cinética de liberação de segunda ordem. Os estudos de mucoadesão in vitro revelaram elevada capacidade mucoadesiva das Nps revestidas com QS, quando comparada as Nps sem revestimento. A aplicabilidade das Nps foi avaliada pelo estudo do potencial antioxidante, e também, através da avaliação da citotoxicidade em eritrócitos e em linhagens tumorais (células B16-F10 e HEp-2). Em relação ao estudo antioxidante frente ao ácido hipocloroso, as Nps demonstraram serem tão efetivas quanto o fármaco livre a partir de 48 h. A citotoxicidade sobre eritrócitos foi maior com o AU livre do que com o nanoencpasulado. Nas linhagens tumorais, o AU nanoencapsulado foi menos citotóxico em relação ao AU livre, porém manteve a ação citotóxica do fármaco. Por fim, observou-se uma melhora significativa nos parâmetros farmacocinéticos do AU quando nanoencapsulado, após administração oral de dose única em ratos. A biodisponibilidade do AU nas Nps foi 3,84 vezes maior que a apresentada pelo AU livre, e 5,35 vezes maior que as partículas sem revestimento. Os resultados apontam que a cobertura de QS é essencial para aplicação das nanopartículas de PLA contendo AU pela via oral, e que esse sistema nanoestruturado apresenta potencial para tratamentos antioxidantes e antitumorais. |
Abstract: | Ursolic acid (UA) is a pentacyclic triterpenoid derived from several medicinal plants and herbs, and has anti-inflammatory, antioxidant and anti-tumor activities. However, its low water solubility limits its bioavailability, making it impossible to be administered orally. Among the strategies to increase the bioavailability of molecules orally is nanoencapsulation. Polymeric nanoparticles (Nps) promote modified release, protection of the active against degradation, less toxicity, in addition to, the drugs transmitted may have their half-life altered and their bioavailability profile increased. In this work it was developed Nps of poly(lactic acid) (PLA) coated with chitosan (CS) for placement of UA, as a strategy to increase its bioavailability. The Nps were prepared by the solvent emulsification-evaporation technique and had an average diameter of 300 nm, a zeta potential of +28 mV, which confirms the presence of CS on the surface of the particles, and about 90% UA encapsulation. Characterization by scanning electron microscopy showed the spherical shape of the particles and their size homogeneity. Analysis of drug-polymer interaction (X-ray diffraction, infrared spectroscopy, differential scanning calorimetry) showed that the nanoencapsulation process generated amorphization of the UA at Nps and did not cause any type of interaction that would de-characterize the drug. After storage of the lyophilized Nps for 180 days, they did not show tendency to aggregate, however, the suspended Nps had their zeta potential altered when stored for more than 30 days. Stability study of Nps in gastrointestinal fluids showed that Nps coated with QS showed good stability in simulated gastric and intestinal fluid, protecting the drug from pH variations. The in vitro release assay performed demonstrated that after 144 h of assay, about 53% of the UA was released by diffusion of the Nps, following the second order release kinetics. In vitro mucoadhesion studies revealed a high mucoadhesive capacity of Nps coated with CS, when compared to uncoated Nps. Applicability of Nps was assessed by studying the antioxidant potential, and also, by assessing cytotoxicity in erythrocytes and tumor lines (B16-F10 and HEp-2 cells). In relation to the antioxidant study against with hypochlorous acid, the Nps were shown to be as effective as the free drug after 48 h of study. Cytotoxicity on erythrocytes was higher with free UA than with nanoencapsulated. In tumor lines, nanoencapsulated UA was less cytotoxic than free UA, but maintained the cytotoxic action of the drug. Finally, there was a significant improvement in the pharmacokinetic parameters of UA when nanoencapsulated, after oral administration of a single dose in rats. UA bioavailability in Nps was 3.84 times greater than that presented by free UA, and 5.35 times greater than in uncoated particles. Results indicate that the CS coverage is essential for the application of PLA nanoparticles containing UA orally, and that this nanostructured system has potential for antioxidant and anti-tumor treatments. |
Palavras-chave: | Nanopartículas poliméricas PLA quitosana ácido ursólico citotoxicidade farmacocinética mucoadesividade antitumoral Polymeric nanoparticles PLA chitosan ursolic acid cytotoxicity pharmacokinetics mucoadhesiveness antitumor |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Estadual do Centro-Oeste |
Sigla da instituição: | UNICENTRO |
Departamento: | Unicentro::Departamento de Farmácia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (Doutorado) |
Citação: | Antônio, Emilli. DESENVOLVIMENTO DE NANOPARTÍCULAS DE POLI(ÁCIDO LÁCTICO) REVESTIDAS COM QUITOSANA CONTENDO ÁCIDO URSÓLICO E AVALIAÇÃO DO PERFIL FARMACOCINÉTICO APÓS ADMINISTRAÇÃO ORAL EM RATOS. 2020. 176 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - Doutorado) - Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava-PR. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1759 |
Data de defesa: | 13-Mar-2020 |
Appears in Collections: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas |
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