Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1672
Tipo do documento: Dissertação
Título: HIGIENE, EUGENIA E SAÚDE PÚBLICA NA OBRA DE BELISÁRIO PENNA (1910-1920)
Autor: Oliveira, Jhallesson Kovaliki de 
Primeiro orientador: Souza, Vanderlei Sebastião de
Resumo: Esta dissertação trata das discussões sobre higiene, eugenia e saúde pública, no Brasil, no início do século XX. Seu objetivo consiste em analisar a atuação do médico-sanitarista e intelectual Belisário Penna (1868-1939), no movimento sanitarista brasileiro, da década de 1910. Ele integrou a geração de médicos e cientistas do início do século XX que ocupou-se com o debate sobre a reforma da sociedade brasileira, a construção da identidade nacional e o processo político ao qual a nação deveria tomar para seguir o tão almejado caminho da civilização. Nesta pesquisa, analisamos um conjunto de fontes documentais, produzido por Penna, nas décadas de 1910 e 1920, em especial, textos de jornais e revistas, relatórios de viagens científicas e livros publicados pelo autor, entre eles, Saneamento do Brasil, publicado em 1918. Essas fontes expressam o envolvimento do sanitarista com os debates médicos, políticos e científicos, da época, em torno do processo de reforma da sociedade brasileira e construção nacional. Penna encontrou, na ciência médica e nas concepções higiênicas, as ferramentas necessárias para a construção de um projeto político que visava a implantação de uma ampla engenharia de reforma da saúde pública e da regeneração nacional. Com a emergência da eugenia no Brasil, nos primeiros decênios do século XX, absorveu um receituário eugênico mais suave, ao estilo da eugenia “preventiva”, incorporando essas ideias ao movimento sanitarista por ele liderado. Neste sentido, o interesse central desta pesquisa consiste em analisar como Penna aborda higiene e eugenia em suas discussões sobre reforma social e as políticas de saúde pública, no Brasil, entre as décadas de 1910 a 1920. A pesquisa analisa, ainda, dentro do projeto sanitário nacional de Penna, sua concepção de educação higiênica como forma de construir aquilo que ele chamou de “consciência sanitária nacional”. A metodologia para o desenvolvimento desta dissertação está baseada na história dos intelectuais e tem, como suporte, a perspectiva do contextualismo linguístico, proposto pelo historiador Quentin Skinner. Utilizamos, também, o conceito de biopolítica, de Michel Foucault, que representa o exercício do poder da modernidade, caracterizado pela incitação, reforço, controle e vigilância gerido sobre a vida das pessoas.
Abstract: This dissertation deals with the discussions on hygiene, eugenics and public health in Brazil, in the beginning of the 20th century. Its objective is to analyze the performance of the medical-sanitary and intellectual Belisário Penna (1868-1939), in the Brazilian sanitary movement, of the 1910s. He was part of the generation of doctors and scientists of the beginning of the 20th century, who debate on the reform of Brazilian society, the construction of national identity and the political process that the nation should take to follow the longed-for path of civilization. In this research, we analyzed a set of documentary sources, produced by Penna, in the 1910s and 1920s, in particular, texts from newspapers and magazines, scientific travel reports and books published by the author, including Saneamento do Brasil, published in 1918 These sources express the involvement of the health worker in the medical, political and scientific debates of the time, around the process of reforming Brazilian society and national construction. Penna found, in medical science and hygienic conceptions, the necessary tools for the construction of a political project that aimed at the implantation of a wide engineering of public health reform and national regeneration. With the emergence of eugenics in Brazil, in the first decades of the twentieth century, he absorbed a softer eugenic prescription, in the style of “preventive” eugenics, incorporating these ideas into the sanitary movement he led. In this sense, the central interest of this research is to analyze how Penna approaches hygiene and eugenics in his discussions on social reform and public health policies, in Brazil, between the decades of 1910 to 1920. The research also analyzes, within the project Penna's national health system, his conception of hygienic education as a way to build what he called “national health awareness”. The methodology for the development of this dissertation is based on the history of intellectuals and is supported by the perspective of linguistic contextualism, proposed by historian Quentin Skinner. We also use the concept of biopolitics, by Michel Foucault, which represents the exercise of the power of modernity, haracterized by the encouragement, reinforcement, control and surveillance managed over people's lives.
Palavras-chave: Belisário Penna
Higiene
Eugenia
Nação
História da Saúde Pública
Belisário Penna
Hygiene
Eugenia
Nation
History of Public Health
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS
CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Sigla da instituição: UNICENTRO
Departamento: Unicentro::Departamento de História
Programa: Programa de Pós-Graduação em História (Mestrado)
Citação: Oliveira, Jhallesson Kovaliki de. HIGIENE, EUGENIA E SAÚDE PÚBLICA NA OBRA DE BELISÁRIO PENNA (1910-1920). 2020. 121 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História - Mestrado) - Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/1672
Data de defesa: 21-Jul-2020
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
dissertação JHALLESSON KOVALIKI DE OLIVEIRA.pdfJHALLESSON KOVALIKI DE OLIVEIRA1,44 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.